terça-feira, 23 de outubro de 2012

Endurance Slot.It - Igualada 2012

Antes de tudo, as maiores desculpas pela primeira notícia aqui disponibilizada versando este tema, que para nós se tornou no mais querido e no maior dos acontecimentos anuais, enquanto competição slotística. Deveu-se tudo, a uma tecnologia de acesso possível mas de difícil domínio pelo menos, por enquanto, razão pela qual surgiu uma linguagem em que nalguns parágrafos o entendimento se encontrava dificultado. No entanto, tivemos o cuidado de já ter refeito esse trágico texto e do qual pedimos desde já as nossas desculpas.
É sabido que se trata esta prova, de um dos eventos que maior número de vedetas à escala ibérica consegue reunir e por isso, constitui uma das maiores etapas ao nosso alcance.
 E movidos de uma tremenda força anímica, Augusto Amorim, Paulo Mendes, Rúben Almeida, Luís Azevedo e Rui Mota, partiram de Portugal rumo a esta tremenda tarefa, com o objectivo de conseguir uma boa classificação para as cores nacionais.
 Para este ano, a Slot.It escolheu o Chaparral 2E como o modelo a utilizar, o que, diga-se, se trata de um fantástico modelo de competição, de onde se consegue tirar prazer de condução e surpreendentes prestações dinâmicas.
 O primeiro revés do GT Team / ART aconteceu durante os treinos, quando se constatou que as bombas que seguiram para Barcelona, não permitiam o esperado desempenho. Rúben Almeida conseguiu no entanto através de um modelo montado à última da hora, disponibilizar a esta equipa um Chaparral bem melhor do que os dois de que iam munidos.
Por seu lado, era Rúben Almeida que havia já sofrido o seu revés, ao perder para esta deslocação três dos pilotos que compunham a sua equipa. E assim sendo, houve necessidade de sacrificar um dos elementos do GT Team / ART para sua equipa. Não sendo ainda suficiente, teve que integrar também um elemento espanhol, Juanjo Tiscar, um piloto bem escolhido, diga-se.
 E a prova de qualificação, mostrou desde logo as intenções com que "los portugueses", como já se ouvia, a fazer o primeiro dos brilharetes do fim-de-semana, quando Rúben Almeida do Clube Slot da Trofa conseguiu o melhor registo absoluto da qualificação.
 O GT Team / ART não esteve tão bem nesta prova, tendo conseguido apenas a 15ª posição, de entre um universo de 32 equipas presentes.
Iniciada a prova, o Clube Slot da Trofa posiciona-se de garras bem afiadas, na disputa do troféu maior, deixando em absoluto desassossego os melhores representantes espanhóis, até à altura em que o motor cede, vindo a afundar-se na classificação geral.
Por seu lado, os azares do GT Team / ART, eram um pouco maiores, pois o motor do seu carro, foi o primeiro a ceder na prova num total de 18 motores e logo no turno de abertura. O motor perdeu rendimento por algum tempo, despertando momentâneamente, levando os seus pilotos a pensar que se encontraria sanado o problema. No segundo turno este órgão manteve um rendimento aceitável, mas cede definitivamente no terceiro turno, ainda após algumas peripécias de preciosas perdas de tempo.
Com tudo isto, a equipa do GT Team /ART cai a pique para a 31ª posição da geral. A partir daqui, coube a cada um o melhor desempenho possível, que levou o Clube Slot da Trofa à 4ª posição da geral, a quase um passo de subir ao mais baixo degrau do pódio. Já o GT Team / ART teve a mesma tarefa pela frente, mas um pouco mais penosa, já que a abrupta queda obrigava a quase uma hercúlea recuperação. No entanto, o esforço dos três elementos foi recompensado, já que o sexto lugar final acabou um pouco por saber a vitória.
No fim, um saboroso complemento de participação foi oferecido a todos os presentes, na forma de um bonito Chaparral do mesmo modelo que participou nesta edição, mas na cor oficial deste fabricante.


 O pódio final

.....e o GT Team/ART.

1 comentário:

  1. Ah, assim já gosto mais de ler! Com a fluidez habitual das crónicas do Mister Mota, que se lêm sem obrigar o meu miolo a decifrar escrita de télélé :)

    Quanto à prova em si, muitos parabéns pela bela prestação. Estão-nos a habituar com os vossos andamentos e no fundo os espanhóis também estão a ficar "habituados" a terem-vos à perna...

    Quanto aos motores... costuma haver sempre um pormenor negativo nas provas de grande resistência. Se já vimos pneus a não aguentarem e berços de motor a partir, trocar 18 motores numa prova de 32 equipas mostra que o controlo de qualidade já não é o que era.


    Abraço,

    Hugo

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