terça-feira, 19 de dezembro de 2017

E qual o melhor campeonato?



O GT Team Slolt Clube/ Clube Slot do Minho levou a efeito na temporada de 2017 vários e variados campeonatos calendarizados e compostos por cinco provas cada um. Da panóplia de fórmulas utilizadas, faço aqui uma pequena resenha do acontecido, registando no final a minha opinião sobre qual deles mais me terá marcado.
 O campeonato DTM, contou com a opção dos modelos mais antigos e dos mais recentes, sendo que estes últimos eram equipados com chassis de tecnologia 3D, específicos para os modelos da SCX ou da Carrera. Já as opções mais antigas, recaíam nas recentes criações da Slot.It, mas admitindo-se também versões de outros fabricantes equipadas com chassis 3D.
 Os F1 clássicos decorreram assentes no fabricante Policar tendo-se visto sobretudo apoiados na variedade de decorações existentes no Lotus 72 e no mais recente e interessante March 701. Não deixou por isso de se tornar num dos mais interessantes campeonatos aqui decorridos. Embora tratando-se de mini-modelos totalmente de série, à excepção das jantes que passaram a ser calibradas e de aperto e dos pneus adequados para essas mesmas jantes, a sua eficácia e surpreendente rapidez acabaram por se transformar numa verdadeira surpresa e onde as disputas acabaram mesmo por ser nalguns casos, extraordinárias.
 Apesar da existência de variadíssimos modelos de Grupo 5, este campeonato acabaria por assistir a uma predominância dos BMW M1, tanto do fabricante Scaleautro como Sideways. Note-se que aqui esta predominância aconteceu, exclusivamente porque serviu este como preparação destes mini-modelos para uma resistência de 12 horas que se encontrava agendada em que os intervenientes eram estes mesmos carros.
 O Grupo C é um campeonato que nos parece não poder deixar de existir em qualquer clube. Reunindo uma invejável variedade de modelos e versões, reparte ainda por vários dos modelos existentes as melhores características dinâmicas, o que quase proíbe à partida a exclusividade de privilégio no que concerne a aptidões para as vitórias antecipadas, cabendo, e aqui sim, claramente ao Sauber e ao Lancia LC2 da primeira série, o papel de "ovelhas negras".
 Os Turismo foram uma nova aposta neste clube, onde foi possível pegar-se em modelos de vários fabricantes e participar tal como se encontram originalmente, ou fazer-lhes um valente upgrade, através da substituição do seu chassis por uma versão 3D. Muito se esperava desta fórmula, mas afinal acabou mesmo por pertencer a supremacia aos velhinhos modelos da Fly Racing. E pelo que ficou tão claro, poderemos considerar uma pena aquele fabricante não continuar com aquela formula de êxito nas suas actuais produções.
 Os Sport Protótipos Clássicos, são outro dos campeonatos de que o nosso clube não poderá tão cedo prescindir. À semelhança do que acontece com os Grupo C, também estes clássicos se apresentam plenos de argumentos convincentes, mas aqui, para além da variedade de modelos com que a Slot.It nos brindou já, com a mais valia de se poderem associar alguns fabricantes mais. Se actualmente se apoia sobretudo nas criações da Slot.It, também a Power Slot, NSR e mais recentemente a Thunder Slot de poderão juntar, não falando noutros fabricantes, como a Fly por exemplo, em que se poderão melhorar os seus mini-modelos através da associação de chassis 3D às suas carroçarias.
Mais inovador foi o campeonato assente nos modelos Aston Martin e Porsche 911 da NSR. Cada piloto podia participar com cada um dos dois modelos admitidos, havendo classificações para cada um deles e ainda uma que associava o resultado da associação de ambos. Foi também uma formula interessante, onde um piloto poderia brilhar com um dos modelos, mas poderia ir-se abaixo com o outro. Acabaria por se tornar no campeonato surpresa de 2017, o que não acontecerá no decorrer de 2018 por questões de calendarização, já que este acabará por dar lugar a outro que se apoiará numa formula surpresa, mas não menos interessante.
E eu voto, sim, para mim acabaram por ser os F1 Clássicos os que mais me surpreenderam e mais animosidade proporcionaram. Gostei do equilíbrio existente entre concorrentes e adorei o surpreendente e agradável comportamento proporcionado por estes aparentemente frágeis mini-bólides. A sua minúscula motorização não desilude e a sua aparente fragilidade de engrenagens, não causou qualquer tipo de problema. Para mim, sem dúvida, um campeonato a repetir e onde à medida que o tempo vai passando, irá sendo enriquecido com a chegada de novos modelos e para o ano, conta-se já com a chegada de um promissor Ferrari.

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