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quinta-feira, 14 de setembro de 2023

Ainda os Matra-Simca da Slot.It

O ano de 1972 viu a Matra inscrever os seus carros oficiais nas 24 Horas de Le Mans, três deles na sua última evolução MS670, com os numeros 12, 14 e 15 e ainda um quarto membro, na sua versão da época transacta, MS660C, com o número 16.Se é certo que veremos por parte da Slot.It os três primeiros, o quarto elemento será provável que não o cheguemos a vêr nunca, nas produções deste fabricante italiano. Mas dentro da série MS670 existem ainda como participantes de Le Mans naquele ano, duas distintas carroçarias. Os modelos 12 (azul/branco) que acabaria por ser o primeiro desistente à segunda hora com problemas de motor e o 14 (azul/amarelo) que completaria aquela clássica no segundo lugar, surgem em versão cauda longa, determinado pelo prolongamento dos guarda lama traseiros que ostentam ainda duas grandes derivas verticais e um pequeno aileron que se situa posicionado centralmente, mas logo após o término do capô-motor, o que acontece pouco após o alinhamento com o eixo traseiro.

Mas o terceiro elemento desta série, com o número 15 (azul/verde), surgia com um capô-motor na sua versão curta, definido por uma quebra abrupta dos guarda-lama traseiros, logo após as rodas. O pequeno aileron assentava no interior dos guarda-lama, que se encontram ligeiramente elevados relativamente à parte central  desse mesmo capô-motor. E este, é a versão  que a Slot.It se escusou para já de nos mostrar, representando o modelo vencedor desta edição de Le Mans. Por esta razão, será quase certo que acabemos por vê-lo editado nas suas séries especiais e limitadas, apresentados em caixas de cartão.Preferiu antes disponibilizar imagens desta mesma versão curta, mas onde a interpretação do aileron se subjuga a outras leis da aerodinâmica, muito embora as linhas do capô-motor se mantenham inalteradas. Aqui, o aileron aproveita toda a largura da carroçaria,  existindo ainda um apoio central para o mesmo. Mas esta versão não teve participação na resistência francesa e apresenta como curiosidade, parte das grandes campânulas dos faróis pintadas de azul e em forma de olho, recebendo na parte superior os logótipos da "Sev Marchal", uma vez que dispensa os faróis duplos de cada lado, dada a natureza da prova em que terá participado, tendo-se por isso suprimido os dois que se encontram posicionados superiormente.
 

O quarto participante era então a versão MS660B adaptada a algumas evoluções, cuja carroçaria mostra uma frente com clara divergência face à mais recente evolução. Repartiu contudo o capô-motor da série MS670, mas não surge a tomada de ar de respiro do motor, tendo participado com o numero 16 (azul/vermelho) e recebido a designação MS660C. Referir que não terá concluído a prova, tendo sido o último desistente à vigésima terceira hora, quando a transmissão acabou por ceder ao esforço.

segunda-feira, 10 de julho de 2023

Nissan R89C - O terceiro elemento - Slot.It

A Slot.It anuncia o terceiro elemento oficial da participação da Nissan na edição de 1989 em Le Mans. Comparando com as anteriores edições, ressalta a utilização de novas jantes à frente, sendo agora totalmente pretas.
Faz-se igualmente notar a diversidade dos patrocinadores, enquanto é mantida a arquitectura da decoração original e oficial desta marca nipónica. 
Fica assim preenchida a vaga em falta, para que o grupo Nissan nessa participação fique completa.
Em tudo o mais similar às duas anteriores edições já conhecidas, nada mais nos trará de novo este terceiro elemento.
De linhas bem conseguidas estéticamente, referir que dinâmicamente se encontrará na linha da frente das melhores produções de modelos de Grupo C, no que se refere a performances puras.

Referir que a evolução mecânica tida, ser apenas referente às modificações para receber os sistemas de digitalização com que este fabricante se tem vindo a preocupar, em todos os seus modelos.

Policar - Ferrari 412P

Depois de conhecidas três versões por parte da Policar, dos Ferrari 412P/330 P4, chegou a vez deste fabricante dar a conhecer as futuras propostas a fazer-nos chegar.

Assim, dispõe-se à edição de mais dois 412P, um referente às 24 Horas de LeMans de 1967, na côr branca com faixa azul e que teve ao volante P. Rodriguez/ G. Baghetti e um segundo que participou nas 9 Horas de Kyalami no mesmo ano e pertença de David Piper, tendo sido tripulado por ele próprio e ainda Richard Attwood, no característico verde habitual do conhecido piloto/coleccionador britânico. 

segunda-feira, 1 de agosto de 2022

Inadmissivelmente grosseiro - Ferrari 512M Slot.It

Encontra-se já no mercado o Ferrari 512M da Slot.It, no que terá sido talvez, um dos mais esperados modelos por parte dos coleccionadores e amantes das máquinas de Maranello, a comuna da região de Emília-Romanha, província de Modena, sobretudo para se poderem dar ao luxo de substituir a muito menos agradável criação da Spirit, embora tivesse esta perdurado no seio das estantes dos coleccionadores sem poder ser substituido por coisa melhor, por cerca talvez, de duas décadas.
De encher verdadeiramente o olho, acaba penalizado pelo excesso e grosseiro número de erros que consegue acumular, algo verdadeiramente inadmissível para um fabricante com a craveira a que a Slot.It já nos habituou.
Na questão dinâmica, não poderemos esperar muito mais do que até aqui temos vindo a conhecer das suas realizações, já que é mantida a generalidade dos seus conceitos, ficando muito a depender do seu peso geral, cotas e respectiva distribuição de pesos.

Quando comparado na balança com o primeiro clássico deste fabricante, o Ferrari 312 PB, percebe-se o quanto esta nova realização foi beneficiada, muito embora as 0,4gr de penalização, apesar de se tratar de um modelo substancialmente maior e capotado, donde se conclui que tem existido ao longo destes anos, o cuidado de reproduzir cada um dos pormenores com constante atenção à questão do seu peso final.

Com uma distância entre eixos muito superior, e um avanço significativo da posição do patilhão, cremos que não será difícil que este novato venha a poder ter um desempenho substancialmente melhorado.
Contudo, a imagem inferior mostra que o de mais antiga produção admitia montagem de berço para motor em posição anglewinder, o que não acontece no mais recente dos modelos. Também passou a ter três pontos de aperto entre a carroçaria e o chassis, o que permitirá menor eficácia no momento das afinações, já que o apoio em apenas dois pilares se tem mostrado de melhor eficiência.
Não cremos contudo, que venha a poder rivalizar com os melhores modelos do mesmo fabricante, como são os casos do Chaparral 2E ou McLaren M8A e muito menos com as últimas criações do fabricante Thunther Slot e os Porsche 908/3 e 917/10 da NSR.

Então postas as boas notícias, ataquemos o que de facto se torna tão ridículo num modelo que se transformou num marco histórico da marca, sobretudo pela sua participação na clássica de resistência francesa, através da sua integração em várias equipas e ainda em Daytona através do icónico team americano da Penke, sob as côres da "Sunoco" e que terá repetido presença assim vestido, também nas 24 Horas de Le Mans.
          
E para começar, reparemos na cava das rodas da frente. Na reprodução da miniatura, a curvatura acaba no limite do capô e bem acima da zon a do chassis (zona prateada), quando esta deveria prolongar-se em contínua curvatura até ao nível do chassis (parte prateada), mas terminando mesmo antes de o atingir. Isto indicia como é óbvio, que o desenho desta curvatura não se encontra correcto. Além disso, os logos da "FERODO" e da "Shell", encontram-se exageradamente grandes, proporcionando um desagradável efeito.
                   
O segundo aspecto prende-se com a altura da parede superior da cava da roda, onde se situa o logo da "SANDEMAN". Se atentarmos na extremidade mais recuada, percebe-se melhor o quanto baixa se encontra esta parede na miniatura, comprometendo mesmo a boa reprodução do símbolo da Sandeman, que acaba por vêr a parte branca alinhada no limite da cava da roda.
Podemos também referir  a já habitual fraca reprodução das jantes, sem qualquer profundidade que recriasse o realismo que se exigiria, coisa que felizmente parece ter sido objecto de atenção na reprodução do seu futuro Ferrari F1 126 C2, e onde se descartou ainda a reprodução da porca central de aperto das mesmas.

                                   
Mais grave parece encontrar-se a reprodução lateral do capô traseiro. A partir do alinhamento do seu limite de abertura e para trás, este começa a alargar, servindo-se de uma zona perfeitamente vincada e delimitada. No minimodelo, esta começa a alargar de forma mais progressiva e suavizada, sendo depois substancialmente mais comprido do que o que se encontra na versão real. Percebe-se o quanto afastado se encontra o logo da "STP" do limite da abertura do capô, quando deveria encontrar-se bastante próximo desse mesmo imite. Assim sendo, confrontamo-nos com uma traseira excessivamente esticada, desde a zona da porta do modelo, até à cava da roda. Percebe-se ainda a ausência do logótipo da marca "FERRARI" no capô-motor perto da janela lateral do carro. Se fosse o caso de falta de licenças, poderiam usar a política que muitas vezes se usa de esconder por baixo de um autocolante removível ou através de decalque fornecidos aparte, o que não acontece.

                                
E que dizer da péssima reprodução dos faróis?
Exageradamente grandes e mal desenhados, levaram a que Slot.It recorresse a um contorno dos mesmos com uma faixa preta, dividindo-os ainda a meio, através de outra faixa preta. Algo verdadeiramente inventado, surreal e sem nexo. Poderemos referir ainda a ausência da pequena barbatana vertical utilizada na extremidade dos guarda-lama frontais, um retrovisor mal reproduzido, pilotos iluminadores na côr azul na capota, inexistentes, tratando-se estes de pormenores já anteriormente apontados em anteriores análises sobre este mesmo modelo.
Enfim, um absoluto desapontamento, tendo como base um dos mais esperados modelos Ferrari da década de 70 do passado século e que se tornou num verdadeiro ícone da marca do "Cavallino Rampante".

sábado, 15 de maio de 2021

Slot.It - Mais um Porsche 956 LH

Apesar do enorme revés comercial que a situação pandémicas tem arrastado, com a consequente quebra abrupta das competições da modalidade Slot Car e consequente e natural quebra de vendas, o fabricante Slot.It tem conseguido manter-se activo na edição de modelos.
E se é com expectativa que se aguardam algumas novidades absolutas, não representa menor expressão a espera de algumas novas reproduções sobre modelos já conhecidos.
É o caso da chegada de mais um Porsche 956 LH (cauda longa) com a sempre apelativa decoração "Rothmans" em versão vencedora da edição de 1983 de Le Mans, pelo que se espera acabe por nos chegar nas características caixas de cartão com que este fabricante normalmente nos brinda nas suas séries dedicadas a vencedores de provas míticas.

Não se sabe para já se será acompanhado de evoluções na sua construção, que o aproximem dos modelos mais competitivos das suas produções, mas equipado de um motor da nova geração e de sistema de ligação dos fios do motor às palhetas por ficha de ligação, é uma certeza.

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Jaguar XJR12 - Le Mans 1991 - Slot.It



Depois de editados os Jaguar XJR12 com os dorsais 34 e 36 da edição de 1991 das 24 Horas de Le Mans, a Slot.It vai fazer-nos chegar o modelo que participou com o dorsal 35. Nessa edição, esta marca inglesa participou oficialmente com três modelos XJR 12, o que implicará que este fabricante em princípio nos fará chegar também o modelo número 33. Lembre-se que embora não tendo feito parte da prova, nesse ano a Jaguar inscrevia ainda a título oficial, mais dois Jaguar XJR14 com os dorsais 3 e 4, modelos com uma linha bastante distinta.
Nessa mesma 59ª edição de Le Mans, participou ainda inscrito o privado sob as cores da "Suntec", um quarto modelo XJR 12 em tudo semelhante aos modelos oficiais. Não teve a mesma sorte dos restantes três, tendo desistido com problemas de transmissão com 17 hora de prova, quando havia cumprido um total de 183 voltas, contra as 362 do vencedor.
 Por parte da Slot.It, esta bonita versão foi-nos já disponibilizada, o que perfaz um total com o que agora entrará no mercado, de três Jaguar XJR 12 da edição de 1991 de Le Mans.



 Muito bonitos sobretudo pela interessante e invulgar combinação de cores, estes Jaguar oficiais viriam a classificar-se em 2º, 3º e 4º lugares da classificação geral, numa edição em que a Mazda fez história ao sagrar-se vencedora e a consagrar-se como o único vencedor nipónico nesta prova, até aos nossos dias.
 Pilotado pela tripla "D. Jones/R. Boesel/ M. Ferté", o Jaguar 35 haveria de ser o melhor da armada britânica, com o seu segundo lugar à geral a duas voltas da equipa vencedora.


 Vai assim a Slot.It reforçando e engrossando as participações em Le Mans das belas máquinas dos extintos Grupo C, com mais uma belíssima realização.
Mecânicamente nada de novo a apontar, continuando este fabricante a apostar numa fidelização aos conceitos optados para este tipo de modelos.