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terça-feira, 22 de agosto de 2023

Cheetah - Uma máquina travestida da Chevrolet

Cheetah é uma marca nascida da guerra entre a Chevrolet e a Ford, que haviam assinado um pacto de desistência de luta directa nas pistas. Mas a verdade é que por vias travessas, a Ford entregou as suas mecânicas à Shelby para a produção dos AC Cobra e a Chevrolet, à Cheetah.

Se em tempos idos estas criações à escala 1/24 e 1/32 acabaram por ser produzidas por fabricantes como a Cox, mais recentemente foram alvo tanto da Carrera como da MRRC. E são esses que aqui se mostram, com destaque sobre os mini-modelos da MRRC, por se terem dado ao cuidado de criar quatro versões distintas em pequenos aspectos.


Foram criados capôs lisos, mas também com aberturas de refrigeração na zona mais avançada, bem como reproduziu ainda motores com aspectos diferenciados. Ainda na secção frontal existe a colocação de retrovisores, ou tampões de combustível.

Também na secção traseira, o modelos pode surgir com dois ou quatro stop´s,  e ainda com ou sem pneu suplente dentro do habitáculo.


As características jantes "Gotti" foram respeitadas e bem representadas, ao mesmo tempo que se apostou para cada um dos exemplares em côres distintas.
Também a Carrera recriou este ícone americano, tendo igualmente apresentado variantes, mas que infelizmente aqui não se mostram, apesar de o ter feito em ambas as escalas.
Dotados de um "look" mais atraente, abrilhantado com elementos cromados e rodas que proporcionam um enchimento agradável, a verdade é que nem os da MRRC nem os da Carrera servirão para grandes deleites quando confrontados com outras máquinas.
As suas capacidades dinâmicas muito deixam a desejar, contráriamente ao que na sua época os Cox conseguiam fazer.

terça-feira, 7 de abril de 2020

Cheetah, uma paixão com 47 anos

Cheetah é uma máquina estranha que nasceu há imagem do AC Cobra, da guerra fria e Pacto da Concórdia tido entre a Chevrolet e a Ford. Quando ambas as marcas se comprometeram a não se guerrearem em pista, deixando isso apenas para o capítulo comercial, matreiramente, foram aceitando projectos por trás da cortina. E dessa mútua traição nasceriam o AC Cobra com motorização Ford, cabendo ao motor Chevrolet equipar os Cheetah. E assim se perpétuaria em pista a rivalidade Chevrolet/Ford.
E se o projecto do AC Cobra pertenceu a Carroll Shelby, foi Bill Thomas quem abraçou o projecto Cheetah.
 E terá sido o fabricante de slot car Cox, a trazer pela primeira vez para a modalidade, o estranho felino. Em 1972 tive o meu primeiro contacto com este mini-modelo, tendo sido uma paixão imediata.
 Embora com alguns anos também, mas não tantos assim, a Carrera fez o favor de prestar também ela atenção a este modelo, fazendo-o chegar ao mercado.
 E nestas primeiras imagens vemos ambos os modelos, sendo que o Cox bem demonstra as mazelas dos anos que ostenta, muito fruto do natural uso a que foi sujeito
 E se a interpretação da Cox havia já sido para mim extraordinária, as realizações da Carrera preencheram-me o coração.






 O Cheetah e todo o esplendor de uma ímpar agressividade, proporcionada por linhas, que bem sei, desagradarão a muita gente, mas que podem ser observadas pela imagem inferior.


A MRRC trouxe-nos também este ímpar modelo, de linhas só ao alcance do verdadeiro espírito americano. O seu rival acabaria por se mostrar mais eficaz nos resultados, o que parece comprovar que este projecto poderá não ter sido o melhor, mas a linha da sua silhueta ter-se-à eternizado.

 Algumas destas bombas, ao lado umas das outras.






Em baixo, três dos quatro Cheetah editados pela MRRC. Enquanato modelos de slot e à imagem do modelo verdadeiro, também aqui não se mostram suficientemente eficazes para que possam despertar de entre os praticantes, qualquer interesse.
 Em baixo, a fábrica onde estes eram montados. De entre os quatro editados pela MRRC, cumpre registar que se encontram diferenças em todos eles.
A parte superior dos capôs apresenta diferenças, bem como o número de stop's em número de quatro na versão preta e de dois nos restantes, tampões dos depósitos no local dos retrovisores, ou ainda representação de motores diferentes.
 


A beleza de um carro artesanal, pleno de potência bruta.

Cheetah, uma estranha paixão.

quarta-feira, 1 de maio de 2019

Quando o tema é, GTO

 A sigla GTO acompanhou algumas séries da Ferrari e felizmente acabariam por chegar alguns deles até nós e com especificações definidas para a dinâmica slotística. Sim, são poucos, mas chegaram ao mundo dos slot cars. Através dos fabricantes Racer, Fly e MRRC, conseguimos desfrutar deles no nosso pequeno mundo, ainda que em nenhum dos casos, podendo deles desfrutar de forma absolutamente competitiva.
 Da primeira das versões, Racer e Fly ofereceram-nos modelos bem bonitos. Pena uma escala sempre errada por parte da Racer, mas também linhas de carroçaria mal definidas. Pormenores é felizmente coisa que nunca faltam neste fabricante, o que aliado a uma soberba pintura, nos permite um visual deveras gratificante. Por parte da Fly, temos um modelo correctíssimo em termos de escala e as linhas de carroçaria absolutamente correctas. A falta de uma dinâmica conveniente aliada a jantes raiadas de pouco realismo, penalizam um modelo que poderia ter nascido fantástico.

Quanto à versão de 1964, uma natural evolução da primeira versão, Racer uma vez mais e MRRC, dedicaram alguma atenção a esta verdadeira pérola da Ferrari. E se também aqui a Racer peca por uma escala errada, o que faz parecer este belo modelo um pequeno monstro, a versão da MRRC parece encontrar-se bem mais próxima da realidade. E se também aqui a Racer nos espanta pelo requinte com que brinda os seus modelos, o modelo da MRRC é-nos oferecida em kit de plástico, o que fará com que a versão final se mostre mais ou menos atraente, em função do trabalho de montagem. Referir que não se trata de um kit fácil, não pelo número de peças, mas pela falta de alguma qualidade a merecer alguma dedicação de aperfeiçoamento. A união dos moldes apresenta-se demasiado pronunciada, o que obriga a bastante trabalho de lixa. A pintura terá de ser cuidada e será necessária alguma habilidade com o pincel para definir de forma perfeita os frisos cromados tanto da grelha frontal, como do próprio pára-brisas. Mas este kit tem a beneficiá-lo um belo conjunto de acessórios cromados, como a simulação das jantes raiadas, os faróis e o tampão de gasolina que se encontra na parte traseira. Foi necessária ainda a substituição dos números e das bolas brancas, pois não se encontravam condizentes com a versão que deverá representar. Trata-se do vencedor dos 2000 Km de Daytona e cuja dupla de pilotos era constituída por Phil Hill/Pedro Rodriguez.

 Ferrari 250 GTO - Racer

 Ferrari 250 GTO - Fly

 Ferrari 250 GTO 1964 - Racer

Ferrari 250 GTO 1964 - MRRC

 Além de ser um dos modelos Ferrari por mim mais apreciados, este tem um significado muito especial, razão pela qual me dediquei à sua montagem de corpo e alma.



Um modelo longe de representar na perfeição a pérola que é na realidade, mas que não deixa por isso de se mostrar como um brilhante exemplar. Notar que se trata de um modelo muito pouco reproduzido, o que faz dele também uma preciosa peça de colecção.