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quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Porsche 908/3 - Coleccionismo

O modelo 908 da Porsche, sofreu grandes alterações ao longo do seu período de existência, culminando nas séries 908/3, cujo período de vida sucumbiu praticamente na prova de Le Mans. Na imagem de cima e na última fila, podemos ver três desses exemplares, dois 908/3 e um 908/3 LH. Tratam-se dos modelos com os dorsais 3, 5 e 15.
Em 1972, um 908/3 algo diferente da imagem usual destes modelos já que se encontra equipado com faróis, era inscrito em Le Mans. Na parte traseira, uma espécie de guarda-lama vincavam também alguma inusualidade ao 908/3.

Em 1973 era também inscrito em Le Mans outro 908/3 com as mesmas características. No entanto, a também ímpar parte traseira era bem distinta da do modelo do ano transacto, surgindo tapada e com placas equipadas de grelhas, o que lhe confere um visual mais condizente com a generalidade do que habitualmente se via.

Para 1975 surge já e na mesma prova, uma nova versão cauda longa do 908/3. Esta renovação surge a toda a linha, onde perde completamente a afinidade com a original versão 908/3. A própria frente é absolutamente remodelada, não deixando quaisquer vestígios visuais acerca do modelo que lhe deu origem. E este foi o canto do cisne para esta referência da Porsche. o Seu sucessor contudo, o 936/76, acaba por ser herdeiro desta nova linha aqui trazida, onde a secção traseira sobretudo, bebe grande parte das suas formas.

E temos então em 1976 o grande sucessor da linhagem 908, o 936/76 e cuja participação em Le Mans ao invés da série 908, acabou por trazer alguns êxitos à marca alemã.

Em baixo, o 908/3 LH e o 936/76, duas gerações da marca do cavalinho alemão.

domingo, 22 de maio de 2011

Le Mans 1976 em Slot

 1976, está nesta altura bem representado no que a modelos de Slot correspondentes a Le Mans diz respeito.
A extinta Spirit havia-nos dado o privilégio de poder pôr a circular nas nossas pista o modelo vencedor dessa edição.
Este ano e por intermádio da Avant Slot, chega-nos o bonito Mirage GR8 segundo classificado da mesma clássica.
 Temos então já, primeiro e segundo classificados de Le Mans, no ano de 1976.
 Algo distintos nas suas linhas constiuem ambos dois interessantes modelos, o Porsche sobretudo pelo significado que enverga e o Mirage por ser um modelo bem atraente.
 A Avant Slot pôs todo o seu saber neste já clássico Sport  Protótipo, naquele que constitui a sua primeira edição relativa a este tipo de modelos.
 A Spirit por seu lado aquando deste lançamento, deixou entre os adeptos muitas alegrias, mas ao mesmo tempo um certo amargo de boca, pela pouca eficácia conseguida nesta edição.
 Nota-se o cuidado da Avant Slot quanto à dimensão das rodas, muito correctas e perfeitamente escaladas. Pena terem integrado a simulação dos discos na própria jante, o que acaba por tornar esse efeito, ridículo.
Por seu lado, rodas exageradas  disponibilizadas para o Porsche 936/76  pela Spirit, para além do prejuízo estético, soma ainda a má funcionalidade destas, já que sobretudo atrás batem nas cavas das rodas.
 Mecânicamente, a par da pouca eficácia do conjunto Spirit, a Avant aplicou neste modelo um desenvolvimento do bem conseguido chassis estudado para os seus modelos LMP. Um motor em posição Anglewinder, é concerteza outra mais valia. Dizer ainda que à frente foi aplicado o sistema de semi-eixos, com a inevitável vantagem em curva.

quinta-feira, 24 de março de 2011

936 - A viuva negra

 O Porsche 936/76, foi o primeiro modelo da marca a assumir a designção 936, numa sigla que se viu prolongada desde 1976 até 1981, período pelo qual sofreu significativas alterações, até dar lugar ao bem sucedido 956/962.
Os saudosos lançamentos da Spirit, trouxeram-nos este primeiro 936 até aos trajectos espalhados por clubes  e casas por todo o mundo. E felizmente proporcionaram-nos ainda, as duas opções de carroçaria de que esta série fez gala em espalhar pelos vários circuitos por onde desfilou.
Para a história, idubitávelmente fica marcado o Porsche com o dorsal 20, dotado de uma grande boça e tomada de ar atrás do piloto, pela sua vitoriosa presença na edição de 1976 das 24 Horas de Le Mans.
 Mas numa história mais restrita mas ao mesmo tempo plena de significado, ficou também o modelo desprovido da imensa protuberancia traseira, pela cor que o vestiu sob o mesmo patrocínio da "Martini".
 E claro que esta edição de Nurburgring do mesmo ano, foi ensejo suficiente para que a Spirit nos trouxesse também este significativo modelo, sobretudo pela polémica gerada pelos promotores dos campeonatos, ao abolirem a continuidade das suas presenças com esta decoração, sob o curioso pretexto de que se tornava difícil vê-lo no asfalto.
 Claro que esta questão hoje põe-se mais do que nunca, mas apenas porque representa mais um problema a quem o conduz, do que própriamente a quem o quer vêr de fora. Mas claro, estamos agora a versar a questão, pela vertente da escala 1/32, que é aquela que hoje mais utiliza este tipo de modelos e que mais nos diz respeito e interessa.
Passando a conversa para a vertente dos coleccionáveis, então qual questão qual caraças, o carro é bonito e mais nada. Obrigado Spirit.
 Por curiosidade poderei acrescentar que para os anais, este carro foi rebaptizado e ficou conhecido pela "Viúva Negra". Tal como o "Moby Dick", o 935 da Porsche também com a decoração da Martini, há nomes "que são muito bem postos !!!!!"
Mecânicamente, um vulgar chassis com motor sidewinder dentro dos actuais desejáveis parâmetros, mas limitado ao nível da largura dos pneus pela própria largura da carroçaria. A qualidade das jantes plásticas, poderia ter sido de melhor construção, já que se registam alguns empenos nas mesmas. Pior, será o excedente de peso em plástico acima do chassis, para além do mesmo e para trás. Este peso extra, dificulta uma boa preparação quando o que se pretende é competir com a rival concorrência.
Em termos de carroçaria, deveremos criticar a altura a que se encontra a asa traseira proporcionadada pelas derivas verticais que se encontram muito altas também. Mas atenção, esse erro dirige-se apenas à viúva negra, já que provas houve em que as dimensões eram essas mesmas.