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terça-feira, 16 de abril de 2024

TT no Clube de Slot Invictus

No sabado próximo, o Clube de Slot Invictus receberá pilotos e máquinas da vertente TT, no que será uma das categorias que muitos interessados costuma reunir. E se tem o seu jipinho parado, é agora a hora de lhe dar corda e partir para estas interessantes batalhas.

sexta-feira, 29 de dezembro de 2023

Avant Slot - Novidade

A Avant Slot mostra a primeira decoração que nos fará chegar, de uma das suas próximas novidades, no bem recebido renovar de actividade com vista à vertente dos TT's.

E tratam-se estes brutais camiões, dos Kamaz que têm vindo insolentemente a dominar o Paris-Dakar. E a partir daqui, está lancado o dado para muitas mais decorações e versões. 

segunda-feira, 30 de outubro de 2023

As actividades continuam - CSI (Clube de Slot Invictus)

Chegou a vez do arranque dos fora de estrada. É verdade que o Clube de Slot Invictus toma a modalidade dos Todo Terreno como uma das forças deste clube, uma vertente que se tem mostrado a perder terreno no seio dos fabricantes, mas que há imagem de outros clubes, também aqui se faz gala em que esta não morra. E assim, anuncia-se a todos os interessados na prática da modalidade, que é já no dia 04 de Novembro que se iniciam os Raids tendo lugar a 09 de Dezembro uma prova de resistência dedicada a esta especialidade dos slot car. Iniciam-se então assim as actividades dos fora de estrada, neste novo clube.

segunda-feira, 23 de outubro de 2023

Considerandos em torno dos TT's

O anúncio por parte da Avant Slot do seu retorno à edição de modelos Todo Terreno, trouxe-me à memória o que já de bom alguns fabricantes nos trouxeram.E poderemos começar justamente pelo que este fabricante ao longo do seu percurso já nos trouxe. E se espectacular mesmo, foi terem conseguido trazer à modalidade os camiões, estes acabariam por ser o grande incentivo aos fabricantes artesanais, que rápidamente "encostaram às boxes" tão ambiciosos projectos deste fabricante.

Desde a utilização de dois motores até à inclusão de dois eixos motrizes, foram vários os motivos de interesse, mas que rápidamente acabariam por perder "gás", dada a ineficácia de alguns desses conceitos reativamente à imaginação artesanal que foi proliferando. Contudo, o mais eficiente projecto de origem Avant Slot, acabaria mesmo por ser o seu Jeep Mitsubishi.

Tirando partido da tracção directa do motor aos eixos, acabou por se mostrar no mais eficaz de todos os modelo de série. Os seus amortecedores com maior curso do que os dos rivais Ninco e Scalextric/SCX, ajudaram a que este novo brinquedo vingasse no seio da modalidade. Claro que tal como nos Ninco, o jogo entre os eixos e o alinhamento do veio do motor que se encontra fixo, ajuda a um prematuro desgaste das cremalheiras, mas sendo estes acessórios de substituição, enquanto duram, maravilha.
Aconteceu contudo um erro capital que acabaria por catapultá-los para o mundo dos inúteis, no que aos modelos de série dizia respeito. Isto porque a sua eficácia era tal que iria anular a restante concorrência, sobretudo os Ninco, aqueles em que a maioria dos praticantes havia apostado. E assim sendo, acabaram banidos da Classe T1.
Mas a culpa da loucura dos TT's proveio do fabricante espanhol Scalextric/SCX. Tendo-se iniciado com uma experiência inicialmente muito motivadora mas que veria rápidamente os seus dias contados, a série STS da Scalextric apostava numa escala que a poucos terá agradado, mas em que sobretudo o conceito mecânico não aprovaria. Beneficiando pela primeira vez de um braço de patilhão basculante a que se somava um patilhão que funcionava como giroscópio, compensava assim a inexistência de suspensões, aliado a um sistema de tracção absolutamente inovador, mas que ao mesmo tempo se tornava desagradável, acabando por isso por se vêr rápidamente encostados pela parte dos praticantes.
Os seus chassis eram intercambiáveis pela totalidade dos modelos editados e recebiam um motor de formato quadrado montado em posição oblíqua onde nas extremidades dos seus veios existem sem fins que atacam as cremalheiras montadas nos eixos. Era necessária a adopção de pesos nas suas extremidades, para que se conseguisse assim ultrapassar os obstáculos de montanha, evitando dessa forma a "cambalhota à retaguarda", ao mesmo tempo que se melhorava o poder de tracção 

Depois de longa interrupção nesta matéria, os projectos que se lhe seguiram acabaram por ser radicalmente melhorados, desde logo com a aproximação à mais comum escala dos restantes modelos da sua produção. 
Mas foi muito mais do que isso. Muito bem elaborados, desenvolveram um sistema integral através da inclusão de um segundo chassis que incluía agora sistema de suspensões que funcionavam entre ambos os chassis. A tracção fazia-se apenas ao eixo traseiro, mas a existência de um veio extra permitia a transferência da potência do eixo posterior para o frontal. A eficácia passou agora a ser tremenda para gáudio dos slotistas, fazendo crescer o número de praticantes nesta vertente da modalidade.
Para além do Peugeot 405 e do Nissan Patrol, surgiam também na lista destas novas criações os Buggy's, que ainda que repartissem todo o mesmo conceito, recorriam a rodas de maior dimensão e pneus traseiros mais largos.
Passou depois este fabricante por um longo interregno, tendo parado a produção deste tipo de modelos que tantos praticantes havia apaixonado. E aconteceu logo, numa fase em que se encontrava pronto o modelo seguinte, o Mitsubishi Pajero que acabaria por vêr a luz do dia, uns valentes anos mais tarde, mas apenas em séries especiais e limitadas.
O retomar desta linhagem acabaria por acontecer tendo trazido três novos modelos e de acordo com os tempos mais actuais. O Volkswagen Touareg, Mitsubishi Racing Lancer e o Hummer H3. Tendo bebido o anterior conceito, este acabaria no entanto por ser modificado por uma questão de custos, onde o grande veio de transmissão acabou por se vêr substituído  por dois pequenos semi-eixos plásticos que fazem o ataque às cremalheiras, tendo-se para isso visto obrigada à utilização de uma nova motorização munida de pinhão em cada uma das extremidades do seu veio, contrariando a opção inicial de um só pinhão para a retaguarda.
No meio destes trajectos, surge um novo fabricante cuja proposta que nos ofereceu surpreendeu verdadeiramente. Trata-se da Power Slot que disponibilizou um Hummer H1 que muito prometeu, mas que cedo acabaria comprometido pela fragilidade da maioria dos seus elementos mecânicos.
O seu grande peso aliado à pouca eficácia dinâmica acabaria por derrubar este pequeno monstro que muitos terá encantado.
Mas terá sido o fabricante Ninco a deter o dom de ter sido o grande impulsionador da vertente TT dentro da modalidade slot car. Variadas foram as versões e modelos que nos foram paulatinamente fazendo chegar, desde os puros 4×4 até aos 4x2.
Terão sido estes verdadeiramente os grandes culpados pelo impulso que os TT tiveram. Muitas das competições apoiaram-se nas criações da Ninco, onde o esforço deste fabricante acabaria por proporcionar também a existência de novas e importantes pistas específicas para a prática do TT.
Mas o interesse que começou a despertar, aguçou a Scaleauto, em que inicialmente sob o nome de MSC, acabaria também por fazer uma séria incursão por este mundo específico.
E foram de peso estas produções, já que recorrendo à resina para a criação das carroçarias, acabariam por nos trazer soberbos modelos, já a roçar o interesse dos coleccionadores. 
As suas mecânicas apoiavam-se em chassis plásticos extensiveis que potenciavam a possibilidade de servir criações individuais, com a aplicação destes chassis a diversas carroçarias. 
Mostra-se aqui um Opel Manta 400 de origem Avant Slot, dotado de um destes chassis Scaleauto. O facto de se tratarem de chassis extensíveis, permitem que se regule a distância entre eixos de acordo com cada modelo. A sua motorização de caixa pequena montada em posição transversal central, permite que pela primeira vez se fuja em modelos de série, ao ataque directo entre pinhão e cremalheira montada nos eixos de tracção, recorrendo-se neste caso à transmissão por correias, que poderão ser ou não, dentadas. Mostraram-se extremamente eficazes, mas à imagem do sucedido com os modelos da Avant Slot, também estes não seriam aceites na categoria T1, ou seja, os modelos de série sem alterações. Infelizmente, as últimas produções destes chassis mostraram-se extremamente frágeis ao aperto dos parafusos, resultando em imensas quebras irreparáveis nos mesmos.
Mas terá sido este projecto a última lufada a esvaír-se perante os olhos dos praticantes, quando também este fabricante esmoreceu nas suas produções que terão culminado com a produção do Mini Coutryman.
E depois disto, é com imenso interesse que se vê o renascer dos novos TT por parte da Avant Slot, em cujo conceito mecânico parece estar a continuidade do projecto,  mas onde se recorre agora a plásticos de maior rigidez.
E venham de lá  então, essas novas máquinas....

domingo, 22 de outubro de 2023

O regresso do mal amado - Avant Slot


 
O conhecido Mitsubishi TT da Avant Slot e há muito esquecido, em boa hora irá ser retomado na produção do que são os futuros projectos deste fabricante. Depois de editadas as versões oficiais e também a do português Carlos Sousa, aguardam-se mais três versões de enorme potencial dinâmico, mas afastado pela generalidade dos regulamentos. Imbatível quando em confronto directo com a restante concorrência de série, via-se obrigado a integrar o panorama dos Protótipos artesanais, onde aí, a diferença já se fazia de forma substancial. Veremos então agora, se haverá uma nova abertura na sua recepção.
Referir que esta categoria da modalidade dos slot cars se tem mantido activa mais por força da carolice dos fãs do TT, do que própriamente gerada pelo interesse dos fabricantes que têem estado a deixar morrer esta actividade a olhos vistos. E portanto, louva-se este recriar desta categoria por parte deste fabricante.

Curiosa é a presença do terceiro elemento com a referência 50706 que embora vista a "cara" dos mesmos Mitsubishi, na verdade trata-se de um HRX Ford.

sábado, 11 de abril de 2020

Ainda o Opel Manta, agora 4X4

  Terão já percebido que entre mim e o Opel Manta da Avant Slot, existe uma ligação próxima, muito por culpa da minha paixoneta pelas provas maratona. Isto porque este modelo foi também um dos participantes do Dakar em várias edições. Mas como a Avant Slot não consegue dar o salto para nenhuma destas versões "Dakarianas", acabei eu por fazer a minha própria obra caseira.
 Uma vez que a MSC/Scaleauto disponibilizou um chassis plástico regulável em comprimento e dotado de tracção integral com características universais, parti de um destes chassis e uma carroçaria do Opel Manta da Avant Slot, para fazer o meu próprio TT.
 Mini, Peugeot 205, 406, Prosche 959 e Range Rover, foram modelos que repartiram este mesmo chassis, o que mostra a sua polivalência. Como tal, deveria também ser um bom princípio para o meu protótipo.



O trabalho de adaptação encontra-se algo simplificado, pois o pilar de fixação traseiro da carroçaria, coincide com o apoio das furações do próprio chassis, onde necessita apenas que se faça um furo central. Houve então necessidade de fazer apenas um adaptador para a frente. Depois de regulado o comprimento entre eixos de maneira a que se ajustasse essa medida com o comprimento entre as cavas das rodas, criei um suporte de fixação aos pilares da carroçaria com o comprimento necessário até à furação do chassis. Esse suporte serviu ainda pela parte de cima, como base para suporte de algum lastro, de forma a que nos saltos, a frente do modelo tenha tendência para cair o mais rápido possível.
 As únicas alterações necessárias na carroçaria, prendem-se com o as cavas das rodas frontais, onde há necessidade de se cortar um pouco de maneira a aumentar o diâmetro das mesmas e na placa porta pilotos do habitáculo, onde será obrigatório fazerem-se dois furos redondos, de forma a que os amortecedores traseiros possam desempenhar as suas funções. Tirando isso, nada mais há a fazer. Um trabalho bem simples, para um resultado final extraordinário.
Quanto à preparação do chassis, este requer algum trabalho. Tratando-se de chassis plásticos e que por consequência disso, extremamente leves para a melhor das práticas da modalidade TT, não se consegue deles retirar o melhor rendimento, sem que haja a tarefa de os fazer engordar. Isso faz-se através de recurso a lastros, que vão sendo feitos e adicionados à medida, até um limite que normalmente os regulamentos estipulam. Por outro lado, excesso de peso poderá também ser prejudicial para as mecânicas, sobretudo o motor. A imagem que acima se mostra não corresponde ao chassis montado no Opel deste artigo, mas sim do Porsche 959 que acabaria mesmo por conseguir o título de Campeão Nacional de Espanha, na categoria destinada aos modelos deste fabricante. Por essa razão, neste chassis mostra-se a tracção frontal a ser feita por elástico e a de trás por correia dentada. No caso deste Manta, esta passou as ser feita também por correia dentada ao eixo frontal, o que lhe confere uma característica dinâmica incomparavelmente mais eficaz. Também o braço basculante que sustenta o patilhão passou a ser mais comprido, proporcionado por uma frente da carroçaria mais longa, facilitando substancialmente a altura e amplitude dos saltos. Além disso, qualquer deles usufrui também de uma pequena mola no patilhão que reduz de alguma maneira os impactos aquando das quedas.

 O trabalho das suspensões tem também de ser revisto, através da adaptação de molas com vista ao aumento da eficácia nos sinuosos terrenos a que sujeitaremos estas prodigiosas máquinas, bem como as jantes e pneus, mais apropriados às necessidades específicas do mundo dos Todo Terreno.


 A imagem inferior não mostra ainda a tracção frontal a ser feita por correia dentada, mas é uma evidente necessidade, com o inevitável ganho de eficácia.
Mas atenção, não se iludam, um modelo assim preparado passará a integrar o grupo T3 das provas de TT, ou seja, das mais portentosas máquinas que poderemos encontrar neste mundo em que tudo se admite e  por isso, um carrinho assim preparado não teria qualquer hipótese de lutar frente a estas verdadeiras bestas, pelas posições cimeiras, mas garanto que proporciona um gozo de pilotagem indescritível. Fiquei muito contente com o meu e pode até ser que um dia, lá surja um qualquer grupo onde possa ser integrado.
Outra chamada de atenção, prende-se com a qualidade destes chassis. Se existiram chassis como o que apliquei neste Opel que aguentam toda a pancada, surgiram séries que partiam ao mínimo aperto de regulação dos chassis. Portanto, há necessidade de alguma sorte no que respeita à sua qualidade.

quarta-feira, 8 de abril de 2020

Em tempo de saudades - As coisas boas da Scalextric/SCX

 A Scalextric/SCX, apesar da menos boa situação por que se encontra presentemente a passar, tem conseguido o privilégio de volta e meia nos surpreender, através de revolucionárias e inovadoras edições com que nos soube ir brindando ao longo da sua já riquíssima história.
 E se conhecemos a modalidade ligada ao mundo dos Todo Terreno, tal como a conhecemos hoje com as respectivas fabulosas criações de inúmeros aventureiros caseiros, tudo terá no entanto começado através da edição desta linha de modelos deste fabricante e a que nos dias de hoje, tão pouca atenção lhe prestamos.
 Mas se a introdução do sistema de tracção integral era já uma revolução nestes modelos, a Scalextric introduziu ainda "amortecedores" com molas integradas e ainda um sistema de basculação do patilhão, no que constituía um todo verdadeiramente revolucionário. Mas o conceito montado, servia-se ainda como se não bastasse, de toda esta estrutura acoplada ao sub-chassis, que por sua vez se integra num chassis e aí sim, toda esta complexa mecânica era associada à carroçaria.
 E se foram apenas na história desta série de TT´s três modelos desenvolvidos, para cada um deles seriam editadas pelo menos duas decorações, a saber, duas para os Peugeot 405 e três para os Buggy's. Já o Nissan Patrol acabaria por receber as edições correntes do próprio fabricante, mas também uma série de outras mais que acabariam por surgir em edições paralelas.
  Se tanto o Peugeot como o Nissan Patrol se socorrem de dimensões de rodas iguais, os Buggy surgem com jantes de maior diâmetro, o que em termos competitivos poderão marcar alguma diferença, já que dependendo do tipo de obstáculos que se inventarem, prática comum na modalidade, tornar-se-ão vantajosas ou penalizadoras.
 "Camel" ou "Pioneer", foram as duas  opções possíveis para os Peugeot, em conformidade com as participações deste modelo no Rali Paris Dakar.




 Os Nissan Patrol são tidos de entre os três e entre os praticantes, como os melhores representantes para a prática desta modalidade, beneficiando ainda duma interessante variedade de decorações.

 E no seio deste modelo, existem dois factos em que sobretudo um deles é merecedor de ser dado a conhecer com algum pormenor. E o primeiro refere-se à variante "Panasonic".
Na pré-produção desta decoração, o fabricante terá feito duas séries de injecção de plástico com colorações diferentes. Uma totalmente branca em que se pintou posteriormente o azul e a outra, numa situação inversa, injecção azul e pintura a branco. Depois de se decidirem por qual das opções decidiriam, houve indicações por parte da Scalextric para que fosse destruída a totalidade das 50 a 100 "provas" feitas com injecção em plástico azul. A verdade é que muito embora se tivesse procedido a essa execução, algumas acabariam mesmo por chegar ao mercado, sem que se soubesse em que número de unidades, representando hoje valiosas e verdadeiramente cobiçadas peças de colecção.
A segunda tem que vêr com um dos modelos com a decoração "Repsol". E este terá sido o único exemplar editado com o pneu suplente numa estrutura de suporte, na capota. Também este exemplar se mostra cobiçado por entre os coleccionadores, sendo igualmente tido como uma raridade.

 A versão "Panasonic" encima de um livro do fabricante onde se vê o próprio Nissan e ainda o a versão "Repsol" com o pneu suplente.
 


 Para os portugueses, existe também esta versão que mais nos dirá, já que o Patrol do "Crédito Predial Português" corresponde à piloto portuguêsa Joana Lemos, na sua participação no Rali Paris Dakar.




 Aqui também imagens do Patrol "Repsol" dotado do pneus suplente referido.
 Na imagem inferior consegue ver-se o veio de transmissão existente nestes modelos, caso único nos modelos desta modalidade. Este veio de transmissão contempla numa das suas extremidades pinhões duplos com diâmetros distintos, que proporcionam o ataque a um terceiro pinhão no veio do motor, fazendo o segundo pinhão do veio, o ataque à cremalheira. Na outra extremidade, o ataque à cremalheira é feito através de um pinhão simples e convencional. Este sistema implica que o motor se posicione num plano superior ao habitual, mas a eficácia destes conjuntos comprovou-se na prática, extraordinária.

 Mas a Scalextric entraria uma vez mais numa das várias crises porque tem passado ao longo da sua história e acabaria por ficar com o última desenvolvimento destes modelos, em caixa. Embora conhecedores desta realidade, reinava a frustração entre os apaixonados praticantes por saberem do estado de desenvolvimento em que este se encontrava na fase da paragem do projecto, tendo ficado inibidos do seu usufruto. Tratava-se do Mitsubishi Pajero, "Montero" em Espanha.
Mas para felicidade da grande maioria dos praticantes, existiu quem passado bastantes anos, tivesse feito o renascimento desta preciosidade e a tivesse editado, ainda que a sua chegada não tivesse sido feita pelos habituais circuitos comerciais. Mas lá chegaram para gáudio de muitos de nós, em três séries distintas. Carroçaria e chassis vermelho, carroçaria vermelha e chassis preto e carroçaria branca com chassis preto.
Mas a surpresa maior aconteceria no ano de 1993, quando a própria Scalextric decide editar na sua série "Vintage", este mesmo Mitsubishi. Mas aqui, era uma edição verdadeiramente a preceito. O rigôr levado a cabo pela Scalextric, levou a que este tivesse sido reproduzido de acordo com os mais rigorosos critérios daquela longínqua era. E para isso, recorria-se ao "butirado" como matéria prima da injecção das carroçarias, ao invés do mais moderno plástico. Covém referir que esta intencionalidade teve exclusivamente a ver com critérios de originalidade pura apenas, dado esta matéria prima se dar a várias inconvenientes características com o passar dos anos, como são a deformação das formas, amarelecimento da côr através da exposição à luz, sendo ainda dada a um desagradável odôr. Esta edição "serviu-se" dentro duma caixa de cartão também ela igual às originais da devida época, mas com o cuidado da sua preservação, poder acontecer através da sua inclusão numa caixa de grande dimensão, em acrílico. E acabaria por ser a sua chegada, o explendôr máximo daquela fantástica série.

 Alguns anos volvidos, o fabricante voltaria à carga mas apostando em novos e mais correntes conceitos, no que parece ter acabado por ser um verdadeiro passo atrás, não se tendo também comprovado este desenvolvimento como verdadeiro motivo de atracção entre os praticantes.

Acabariam também por ser três os modelos desenvolvidos, para além de alguma variedade de versões, sendo eles o Mitsubishi, o Volkswagen Touareg e o Hummer H3.
 E da parte do Volkswagen tivemos novamente a agradabilidade de vêr reproduzido o modelo do português Carlos Sousa, também estes de uma das suas participações no Rali Paris Dakar.
E acabaria com o Hummer o fim-de-linha das produções de TT por parte deste fabricante, muito por culpa das produções artesanais que foram através do novo potencial demonstrado por esses modelos, anulando o interesse por estes bem mais limitados em performances, mas sobretudo nas limitações para transposição de obstáculos que foram surgindo neste tipo de provas.
Mas como a Scalextric/SCX tem tido o mérito de nos ir surpreendendo, pode ser que um dia destes......