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sábado, 29 de agosto de 2020

Duas marcas, uma só côr

Pela mão da Slot.It mas ambos integrando a interessantíssima categoria dos modelos de Grupo C, chegaram-nos tanto o Porsche 962C como o Toyota 88C, que repartem o patrocinador que lhes confere uma ímpar imagem.
Inconfundíveis, as côres da "Leyton House" ocuparam um lugar de relevo no mundo dos automóveis de competição, onde os modelos de Formula 1 e os de Grupo C terão sido os mais significativos representantes.
Esta estranha côr azul confere a cada um uma inquestionável distinção, sobretudo quando integrados nalgumas molhadas em que o desporto automóveis costuma ser pródigo. 
E aqui no seio das miniaturas de slot o mesmo poderá ser dito, dada a invulgar tonalidade que com facilidade lhes permitirá distanciarem-se das confusões cromáticas que por vezes acontecem.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

Comparativo Toyota 88C - Slot.It

 Trago hoje um comparativo entre as diferentes séries do Toyota de Grupo C editados pela Slot.It, uma vez que vem a talho de foice com o início do campeonato para estes modelos no Clube vimaranense, "Guimarães Slot Clube".
Porque ainda me lembro do excelente desempenho destes modelos dentro desta categoria e porque este fabricante nos tem vindo também a habituar a que de cada novo modelo posto no mercado, resulte um novo desempenho para melhor, parece-me perfeitamente justificado este meu interesse na observação primária da última evolução desta máquina.
 As anteriores versões, duas, definiam-se pela existência do seu aileron independente da carroçaria. Mas a mais recente das versões até nós chegada, opta pela integração do mesmo à imagem dos Porsche 956/962, ou seja, suspenso em derivas verticais existentes no prolongamento do capôt traseiro. Mas as diferenças entre eles não se ficam por aqui, já que foi totalmente redesenhado este capôt traseiro, desde o próprio cockpit até à sua extremidade.

 Mas as duas anteriores versões distinguem-se apenas pela diferença existente na extensão da secção traseira, que se prolonga desde o limite mais à retaguarda do capôt, até ao aileron. A imagem que acima se mostra, permite a percepção deste pormenor em dois modelos.
Na imagem inferior percebe-se que o comprimento total da carroçaria até ao limite dos aileron's se manteve inalterado, mas agora à custa de um prolongamento efectivo do seu capôt. É igualmente perceptível quanto esta secção do modelo foi objecto de trabalho aerodinâmico, o que acabou também por proporcionar nesta secção, uma carroçaria mais baixa do que a anterior.
 A imagem inferior dá-nos justamente essa percepção, vendo-se perfeitamente que o capôt traseiro assume um plano horizontal mesmo antes da linha da cava das rodas, o que nos modelos anteriores acontece já depois do final das rodas.
Mas vejamos agora quanto pesará cada um dos Toyota.
 Embora estes dois modelos apresentem uma carroçaria em tudo igual, a versão "taka-Q" assume uma vantagem de 0,5 gr.

 Mas é mesmo a versão "Denso" que se apresenta como o "ultra-leve" do grupo, enquanto o mais recente membro acaba por ser a desilusão, ao igualar o mais pesado dos mais antigos 88C. A desilusão provém apenas pela expectativa dos anteriores exemplos a que a Slot.It já nos habituou, porque afinal, o seu registo não poderá ser considerado um desaire.
 Mas enquanto as anteriores medições foram feitas a partir dos modelos completos, façamos agora a mesma análise, mas contando apenas com a cobertura das mecânicas.
 E curiosamente, é agora a versão branca que demonstra um melhor registo relativamente ao "taka-Q". As similares mecânicas acabam por não permitir o entendimento desta situação, quando afinal também as carroçarias se apresentam com as mesmas especificações.
 
 Mas continua a ser a versão "Denso" a manter a primeira posição, fruto muito provável da diminuição da extensão da carroçaria na sua extremidade posterior. E é também o recente "Leyton House" a marcar o pior registo. E isto é mau, sobretudo quando se percebe que afinal este incremento provém obviamente da nova traseira, algo indesejável sobretudo por se verificar para além do eixo traseiro. Bom, mas será também necessário contar com uma secção traseira mais baixa, o que por outro lado poderá significar uma mais valia.
 Pelo interior da mesma, percebe-se que a existência de acessórios para além do eixo, contribuirão para esta indesejada penalização.

 O seu chassis surge com pequenos pormenores que o diferenciam, versando estes quase exclusivamente a sua adaptação ao mundo digital. No entanto, chamo a atenção para um ligeiro rebaixamento existente à frente na zona do patilhão, que poderá ter tido como objectivo, conseguir-se baixar a secção frontal. Quanto às motorizações, algo que normalmente não valorizamos porque os regulamentos costumam admitir berços para motor em posição anglewinder e de caixa grande, embora recebendo de origem a mesma referência que os antigos de cabeça laranja mais clara, são os tais que embora anunciados como sendo igualmente de 21.500 rpm, parecem contemplar umas rotaçõezinhas extra.
 Portanto, parece um tanto inconclusiva toda esta análise ao novo modelo, mas a mim, parece-me a versão "Denso" ou similares, mais apta à optimização do rendimento desta máquina nipónica, à excepção é claro, do grande inconveniente que é a presença de um aileron independente da carroçaria e consequentemente muito mais sujeito às quebras, nos momentos de impacto.

quarta-feira, 8 de julho de 2015

Mais dois da Slot.It

A Slot.It faz-nos chegar mais duas versões de modelos já editados. Tratam-se do Mc'Laren M8D das provas de Can-Am e o Toyota 88C, um modelo de Grupo C.
O Mc'Laren está interessante, muito embora pouco divirja da primeira versão e oficial, editada por este fabricante.
Poderemos no entanto referir que como diferenças a mencionar, poderemos referir  as pequenas derivas verticais amarelas existentes tanto nas extremidades frontais dos guara-lama da frente, como também na parte frontal, mesmo acima da tomada de ar do radiador da frente.


O arco de segurança do piloto, que nesta versão surge na côr preta, recebe agora um reforço em forma de semi-circulo na parte superior do mesmo e na zona da cabeça do piloto.


Paul Newman é uma das curiosas inscrições que surgem nesta versão que foi pilotada por Bob Bondurant em Mosport, no ano de 1971.

Os conceitos mecânicos adoptados, mantêm-se inalterados relativamente à serie dedicada às produções de modelos clássicos.

O Toyota 88C é também uma fiel cópia das anteriores versões cauda longa e já nossas conhecidas, à excepção da nova decoração que veste esta carroçaria de Grupo C.
Trata-se de uma versão participante no Campeonato Japonês e como curiosidade maior, poderemos referir o patrocínio da "STP", muito popular nos anos 60 e 70 nos Estados Unidos da América do Norte.





A convencional mecânica adoptada para os modelos de Grupo C é rigorosamente mantida, com a possibilidade de montagem de motor de caixa grande em berço na posição anglewinder e montagem de suspensões laterais.


segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Nissan R89C e os outros...

 A chegada de um novo membro de qualquer grupo, é sempre uma notícia aplaudida e muito apreciada pelos apaixonados praticantes da modalidade slot car. A achegada do novo Nissan por parte da Slot.It, é uma bela notícia, já que vem engrossar o já alargado lote de modelos existentes, restando a expectativa relativa aos seus desempenhos comparativos, quando se imiscuir nas verdadeiras batalhas dos Gr. C.
Mas é sempre arriscado redigir um artigo deste tipo, já que tudo isto não passa de comparações teóricas e intuitivas e que não chegaram a fazer parte de testes dinâmicos e que no fundo poderão influenciar decisões, mas que poderão não corresponder à maior expectativa de quem leu estas linhas. Sugere-se então, que não tenha esta escrita como uma verdade absoluta e que faça a sua própria leitura e tire as suas próprias ilações.
 E quase poderíamos dividir a família em dois grupos, o dos nipónicos e o dos europeus. Por parte do sol nascente, encontramos o Mazda, o Toyota e o agora, o Nissan. Da parte do velho continente, teremos o transalpino Lancia, o Jaguar do reino britânico e os Porsche nas suas já dispersas variantes como representantes da Alemanha.
 No que se refere à armada 956/962, apenas não se apresentam aqui as versões IMSA que contudo se mostram na presente data, como os mais eficazes dos Porsche, mas também como dos melhores Gr. C da actualidade.
Mas da série 956, temos as versões LH (cauda longa) e KH (cauda curta).

 Com carroçarias distintas ao nível da traseira, mas de cotas iguais no que respeita ao comprimento total da mesma, mostra-se no contudo mais interessante a versão LH, por posicionar o seu aileron num plano horizontal inferior.

 O mesmo acontece na série 962, apresentando-se com carroçarias LH e KH. Recorde-se que fazem ainda parte desta série as  versões IMSA, mas que aqui não constam por não ter sido possível nenhum para a respectiva comparação.
 E as conclusões repetem-se, com aparente vantagem para a versão LH, já que o seu aileron que se apresenta num plano inferior, proporcionará alguma vantagem ao poder baixar o centro de gravidade total do modelo.
 Mas tratando-se o modelo 956 na sua versão LH a melhor das opções quando de Porsche estamos a tratar, vamo-nos servir deste para uma comparação teórica  com o Lancia que tão boas provas já deu nesta categoria.
 De comprimentos similareso Lancia mostra-se de carroçaria mais larga
 A secção traseira, aquela que é a mais importante para condicionar o comportamento dos modelos em curva, embora apresente um aileron mais elevado no Lancia, apresenta o término da mesma ligeiramente mais baixa, o que poderá equilibrar de algum modo esta questão da distribuição de massas na traseira. O aileron do Lancia encontra-se também pousado nas derivas verticais que fazem parte da carroçaria, o que lhe conferirá alguma rigidez, sobretudo quando comparado com a generalidade dos outros Gr. C. No caso do Porsche, trata-se do melhor exemplar neste particular, já que se apoia na totalidade, dentro das derivas verticais existentes na extremidade do capôt traseiro, o que lhe confere uma muito maior segurança no que a quebras diga respeito.
 Mas entre os dois, a minha opção recairia no Lancia LC2, sobretudo porque j´+a tive oportunidade de constactar a sua mais valia.
Peguemos então neste modelo e compare-mo-lo com o senhor que se segue. Trta-se de um XJR9 por mera casualidae, já que se equivalem todas as séries dos Jaguar.
 Quase com as mesmas cotas, será difícil de modo empírico poder apostar num deles.
 Mas uma carroçaria mais volumosa no caso do Jaguar, poderá condicionar algum do seu melhor desempenho. No caso do Jaguar, poderia ser uma condicionante, a utilização de tampas ao nível do eixo posterior. No entanto, a generalidade dos regulamentos toma como aceite a sua remoção, o que levará a que seja trabalhado ao nível da sua afinação, como qualquer outro.
 E quanto a nipónicos?
Tudo o que é conhecimento adquirido é que por parte do Toyota, é um modelo imbatível em pistas carreras, a menos que o agora chegado, lhe consiga bater o pé.
Mas passemos então às comparações, até porque muitas vezes se utilizam traçados com plástico Ninco, o que fará toda a diferença.
Mazda e Toyota, mostraram-se já como dois bons carros de competição.
 Mas as cotas indicar-nos-iam que que a vantagem se situaria do lado do representante do motor rotativo. Um aileron substancialmente mais baixo poderia dar-lhe alguma vantagem, mas este apresenta mais massa com o inconveniente aumento de peso neste apêndice, o que constituirá uma óbvia desvantagem. Aqui as dúvidas instalam-se, mas como a prática já deu bons indícios e vantagem ao Toyota, outra escolha não poderia ser feita. É que nesta caso, é uma frente demasiado rasteira que acaba por marcar a diferença entre ambos, conferindo um comportamento significativamente mais nobre ao Toyota. E tal como diz o ditado, nem tudo o que parece, é!
 Mas relativamente a cotas da traseira, o Mazda poder-se-à considerar de algum modo, uma referência e servimo-nos então deste, para uma análise com o novo Nissan. Este último, consegue ainda assim, apresentar melhores cotas, tanto ao nível do aileron, como da própria carroçaria. Um aileron mais baixo, com menos massa mas sobretudo, muito mais perto da carroçaria, prometem que o Nissan possa vir a ser um excepcional Gr. C.
 Como se pode vêr, um modelo significativamente mais curto, poderá apresentar as suas vantagens.
 Um vantajoso aileron e uma linha de carroçaria mais baixa, poderão permitir ao Nissan, pelo menos, fundadas ambições.

 Outra das possíveis vantagens de que poderá usufruir, é da carroçaria apoiar no chassis, lateralmente. À frente já assim não acontece, mas esta encontra-se suficientemente folgada de modo a permitir um excelente trabalho de basculação do conjunto.
 Analisemos agora, a distãncia eixo traseiro/patilhão. Como se observa abaixo, uma ligeira vantagem do novo nipónico relativamente ao Lancia.
 Em relação ao Jaguar, esta é abismal.

 Para os Porsche, igualmente descomunal essa diferença.
 Já a disputa com o Toyota é séria, com vantagem mínima para a marca do diapasão.
Que conclusões poderemos então tirar?
Não tenho qualquer dúvida de que o recém-chegado virá a ser um aspirante aos melhores lugares nas competições. Um linha de carroçaria baixa e excelentes cotas, associadas a uma fantástica distância eixo traseiro/patilhão e uma basculação carroçaria/chassis perfeita, vão dele fazer um temível adversário. Claro, tudo isto no capítulo teórico, já que a prática poderá ditar outros argumentos. Outros campos não foram aqui analisados, como o peso por exemplo, mas o Nissan estará certamente dentro das melhores referências. Embora este modelo mantenha a possibilidade de montagem de suspensões laterais no berço do motor, isto só se torna possível se forem retirados os apêndices que se encontram dentro da carroçaria e naquele alinhamento. Mas creio que os regulamentos na sua maioria permitirão essa remoção, o que fará com que este Nissan se enquadrará nas melhores referências gerais deste tipo de carros.
 Quanto ao modelo em si, é agradável e apresenta-se com os pormenores devidos. A decoração corresponde às versões oficiais, parecendo apenas que o azul se apresenta mais escuro do que o devido.
 Mas afinal, ficou um modelo esquecido, o Sauber. É verdade, mas apenas porque considero claramente o menos competitivo de todos os Gr. C editados pela Slot.It.