sábado, 25 de julho de 2015

Inauguração pista TT no GT Team Slot Clube

Inaugura-se amanhã de manhã, dia 26 de Julho nas instalações do GT Team Slot Clube, a pista montada especificamente para provas de TT.
De dificuldade elevada, este novo traçado receberá equipas de pilotos para uma mini resistência, como forma de se dar o pontapé de saída dentro desta vertente dos slot cars.
Com inscrições gratuitas, este evento conta ainda com alguns aliciantes, como um pequeno-almoço oferecido por parte da ART Slot Cars e ainda o sorteio de um chassis e carroçaria do fabricante XC Raid Rally Slot.
 Compareça e aperceba-se das verdadeiras dificuldades que representa a pilotagem dos modelos desta vertente da modalidade e a verdadeira mestria dos seus praticantes.




sexta-feira, 24 de julho de 2015

Moby Dick - John Player Special

 Com a referência SWLE04, a Sideways, a linha de modelos em plástico do fabricante Racer, editou o bonito Porsche 935/78 e que mais conhecido ficou por "Moby Dick"
 Esta referência identifica modelos maioritáriamente decorados com as cores preto e dourado dos tabacos "John Player Special e que acabaria por ficar conhecida mundialmente através dos apoios ao mundo da Formula 1.
 Como curiosidade, este fabricante simulou a presença do brasileiro Emerson Fittipali, campeão do Mundo de Formula 1 ao volante de um Lotus 72D, justamente com as cores deste patrocinador.
Já o modelo com a referência anterior (SWLE03) simulava a presença de um outro brasileiro, esse incrível Ayrton Senna da Silva. Relembre-se que também este sobre-dotado do volante tripulou modelos da Lotus, igualmente decorados sob este sponsor. E não esquecer que a sua primeira vitória aconteceu no GP Portugal com um desses carros, num verdadeiro recital de pilotagem à chuva.
E à semelhança do sucedido com o BMW M1 Gr5, também este Porsche se faz acompanhar por uma companhia feminina.
Temos pois já editados três modelos sob as cores deste bonito patrocinador, tendo cabido a primeira das referências, SWLE01 ao Ford Capri, a referência SWLE03 ao BMW M1 e a SWLE04 ao Porsche Moby Dick.
 Estranha é a atribuição da referência SWLE02 a um outro Porsche 935/78, mas aqui numa versão completamente cromada, nada tendo a vêr com as cores preta e dourada das restantes edições.

sexta-feira, 17 de julho de 2015

Porsche 917 de Le Mans 1971 - Uma transformação

 A Porsche é a minha marca de paixão e intrinsecamente, a associação à clássica francesa de Le Mans acaba por ser uma natural obrigatoriedade. Claro que os feitos desta marca naquela prova acabam por ser glórias inesquecíveis e marcantes. E a primeira conquista do degrau maior em Le Mans por parte da marca aconteceu com o modelo 917 no ano de 1970, com um Porsche vermelho e riscas brancas do Team Austria. Claro que se trata esse modelo de um ícone imperdível para quem se sente sugado pelos feitos da marca de Estugarda, mas para mim, o modelo que viria a conseguir a segunda glória nessa mesma prova e que aconteceria no ano seguinte, acaba por ter atractivos estéticos que sempre me marcaram. Modelo mais bonito e decorado com as sempre belas cores do sponsor "Martini" e que como aliciante teve ainda aos seus comandos um piloto que cheguei a vêr correr em Lourenço Marques, Moçambique, o grande Helmut Marko, acabaram por se tornar vincos profundos e marcantes desde a minha juventude.
E como os slot cars fazem também parte da minha linhagem de desenvolvimento, este modelo 917 e de origem "Scalextric", acabaria por fazer parte do lote de primeiros modelos por mim adquiridos. Foi um verdadeiro cavalo de batalha que serviu verdadeiras guerras em pistas de garagem, onde por exemplo, o cheguei a envolver em corridas contra o Mercedes C111 do mesmo fabricante e que era propriedade do internacionalíssimo basquetebolista português, Carlos Lisboa. Ainda por cá, por terras europeias, serviu para alimentar durante alguns anos, corridas que continuariam a ser de garagem. No entanto, o natural exagero de uso, a fazer lembrar à imagem real a extrema resistência dos Porsche, acabaria por resultar em mazelas que o acabariam por encostar definitivamente.
 Felizmente, a reedição desta vedeta por parte da associação entre SCX e Altaya, permitiu que as sobras do meu glorioso 917tivessem dado para um renascimento ousado.
É claro que no entretanto, surgia uma belíssima réplica deste herói germânico por parte da Fly e que me encheria as medidas, muito embora hajam reparos a apontar. Mas a sua qualidade é significativa, o que ofusca pormenores de menor agrado. Muito recentemente, esta mesma máquina chegaria através da produção da NSR, em mais uma excelente reprodução mas igualmente com pontos críticos que poderiam ser alvo de análise. Mas no computo geral, tanto a versão da Fly como a da NSR, abrilhantam qualquer estante ou pista onde possam desfilar.
Mas o que aqui me traz a escrever, um pouco por culpa também da falta de novidades a anunciar por parte dos fabricantes, é o aproveitamento dos restos mortais do velhinho Scalextric. A reedição do mesmo, serviu par surripiar alguns dos elementos que na velha glória se haviam verdadeiramente tornado peças irreparáveis, tal como os vidros e até a perda dos faróis. Um chassis partido no encaixe do eixo traseiro, não deixava outra solução que não o aproveitamento do da réplica. E posto isto, havia pela frente duas mãos cheias de trabalho, se se quisesse apróximar a versão original, à do modelo que eu pretendia reproduzir. Vontade ao rubro, arregaçadas as mangas, lá parti para uma tarefa que o pretendia apróximar da realidade, mas ao mesmo tempo proporcionar-lhe algum dinamismo melhorado.
 Em cima, da esquerda para a direita, os modelos da Fly, Scalextric e NSR.

A traseira original foi quase toda recortada, fazendo-se apenas o aproveitamento da parte central do mesmo, já que esse sector do 917, é o que verdadeiramente se transformou na evolução sofrida do ano de 1970 para 1971. A parte superior dos guarda-lama traseiros passaram a encontrar-se quase ao mesmo nível da parte central, o que na versão de 1970, representa uma substancial diferença entre ambos. Depois, com o recurso a balsa, por uma questão de peso, começou a modelação das correspondentes linhas onde me permiti igualmente, proceder à alteração das medidas da largura do mesmo, proporcionando dessa forma encaixar posteriormente jantes e pneus mais largos do que os originais. Para esse fim, optei pelas rodas traseiras do Tyrrell de 6 rodas, duma produção igualmente de reedição através das edições Altaya. E claro, as duas derivas verticais haveriam de ali ser também plantadas.

 Fly

Scalextric

 NSR

Repare-se na imagem de baixo, em como as reproduções tanto da Fly como da NSR se encontram erradas no que respeita à diferença de alturas na sua extremidade, entre a parte central do capôt traseiro e a parte correspondente aos guarda-lama. Na versão transformada, a correspondência com a realidade ficou muito mais aproximada.
 Existe no entanto algum exagero no que respeita à largura da via traseira, mas mais por culpa de se tratar de um modelo originalmente estreito em termos de escala.

A pintura foi depois feita totalmente a pincel e sem recurso ao uso de qualquer máscara. A faltar ficariam todas as inscrições  e logótipos da Martini, pois tratava-se para mim de tarefa impossível, bem como as riscas mais finas a azul escuro e que deveriam constar nas faixas azul mais claro. O chassis não chegou a ser sequer pintado, pois a ânsia do o pôr em pista, acabaria, em paralelo com o desânimo causado pela quebra de uma das derivas verticais, dada a fragilidade da balsa, por definir a finalização definitiva desta transformação.
 Em baixo percebe-se a quebra da deriva, uma lascadela na extremidade que permitiu ficar com a balsa à vista, fruto de exageros de pilotagem e ainda o material a rachar pela zona onde a carroçaria original foi cortada, isto já por culpa dos anos que foram passando.

 Em baixo, uma comparação entre a versão Altaya que serviu para retirar acessórios e a versão transformada.
 Repare-se que da versão original para a réplica da versão vencedora das 24 Horas de Le Mans de 1971, o posicionamento dos tampões de combustível e dos lubrificantes passou para posições opostas, um pormenor que não me terá passado despercebido.


 Entre estas duas imagens, percebe-se como as diferenças de altura na parte central do capôt traseiro, são substanciais.

Esta transformação permitiu que os pneus passassem a ser mais largos, o que melhorou substancialmente o comportamento dum carro que já por si funcionava muito bem. É claro que não o poderíamos nunca sujeitar a uma comparação com versões mais recentes e actualizadas tecnológicamente, mas no contexto onde poderá ser enquadrado, as melhorias, para além das estéticas, foram consideráveis.
 917, uma verdadeira paixão que não é esquecida também nas escalas de modelos mais reduzidos.

 Em cima, a versão vencedora em Le Mans no ano de 1970 e em baixo, este glorioso da edição de 1971.

Nesta estante, encontram-se reunidas muitas das versões do modelo 917 da Porsche.

quarta-feira, 15 de julho de 2015

SRC - Porsche 914/6 Daytona 1971


 Depois da edição da interessantíssima versão das 24 Horas de Le Mans, chega agora por parte da mesma Slot Racing Company, a hora de editar a não menos interessante versão participante na edição de 1971 das 24 Horas de Daytona, pelas mãos dos americanos Stephen Behr / John Buffum e do alemão Erwin Kremer.
Embora 32º na grelha de partida com o tempo de 2:16.460, a sua fiabilidade e baixo consumo levá-lo-ia ao 8º posto ao fim daquela prova maratona.
 No imediato e para além da diferença de cores entre ambos, pode verificar-se a existência de jantes Minilite no eixo traseiro da versão de Daytona, enquanto a versão de Le Mans optava pela totalidade das jantes originais da marca.
 E tratando-se da mesma versão básica, são apenas pequenos pormenores que vão marcando a distinção entre eles. Pode reparar-se que o pequeno piloto existente na extremidade frontal da capota do modelo branco, desaparece na versão verde. Também na traseira e logo a seguir aos stop's e entre os mesmos, o 914/6 de Daytona recebe algo não identificável, mas inexistente na versão de Le Mans.


 Na frente, também a nova versão recebe fechos de segurança na côr preta e que fixam capôt frontal ao pára-choques.

 Mecânicamente, trata-se de um chassis inteiriço que recebe um motor de caixa pequena em posição transversal ou sidewinder e que se assemelha bastante ao posicionamento central e real do motor deste equilibrado modelo da Porsche. Não será no entanto e nos tempos actuais a melhor das opções dinâmicas, o que não lhe proporcionará performances competitivas que lhe permitam grandes veleidades. Mas a opção de utilização de pneus mais largos atrás do que à frente, vai igualmente de encontro à realidade.

 Mais uma peça de beleza ímpar por parte deste fabricante espanhol que não deixará uns quantos coleccionadores indiferentes à sua existência